Educação

" Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidade para sua produção ou a sua construção".
"Quem ensina, aprende a ensinar e quem aprende ensina ao aprender."
Paulo Freire

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ensino Fundamental de Nove Anos

No dia 06/02/2006 o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que regulamenta o ensino fundamental de 9 anos. No Ensino Fundamental de nove anos, o objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.
As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº 11274/2006, PL 144/2005, Lei 11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução CNE/CEB Nº 3/2005, Parecer CNE/CEB Nº 18/2005. O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO- CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, através da RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE AGOSTO DE 2005, define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos.
No entanto, devemos estar atentos para o fato de que a inclusão de crianças de seis anos de idade não deverá significar a antecipação dos conteúdos e atividades que tradicionalmente foram compreendidos como adequados à primeira série. Temos que observar, a necessidade de se construir uma nova estrutura e organização dos conteúdos no ensino fundamental de nove anos.
Foi maravilhoso ler esse texto, pois tive a oportunidade de tirar muitas dúvidas que tinha em relação a essa mudança do ensino fundamental.
Pude observar que uns dos objetivos da mudança do ensino fundamental para nove anos, é melhorar a qualidade da Educação Básica.
O ensino fundamental de nove anos vai tentar diminuir ou se possível extinguir os problemas de aprendizagem. Dando mais atenção as crianças, acompanhando seu desenvolvimento.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sonhos

Nunca desista dos seus sonhos, pois só depende
de você para que eles se tornem
realidade.
Ah! Lembre-se sempre de que no final tudo dar certo,
basta acreditar e ir até o final!!!

Memorial Escolar

A príncipio não simpatizei muito com essa idéia de fazer tudo pelo blog, mas analizando melhor, vejo que é bem mais prático e interessante, tendo em vista que podemos compartilhar com os colegas nossos trabalhos, sugestões e até mesmo tirar dúvidas em relação a disciplina.
Pois bem, minha vida escolar começou na varanda de uma senhora muito especial que morava em frente a minha casa. Todos os dias da semana eu e mais quatro crianças aprendíamos a cobrir, desenhar e pronunciar alguns números.
Não demorou muito, meus pais me colocaram em uma escola para fazer as séries iniciais. Uma das coisas que não esqueço é que no início minha mãe me levava, só que quando eu vi os colegas indo sozinhos, comecei a pedir para ir também. O engraçado é que depois de um certo tempo ela permitiu que eu fosse sozinho e sem deixar eu perceber ficava me seguindo para ver se estava indo do jeito que ela ensinou, olhando para os dois lados antes de atravessar, indo direto para escola e ao sair indo direto para casa.
Meu pai sempre participou da minha vida escolar. Me ajudava nas tarefas, não faltava uma renião de pais, queria saber tudo que acontecia dentro e fora da escola, cobrava bastante e se tivesse algo errado corrigia na hora.
Quando passei para a primeira série fui para outro colégio, onde fiquei estudando até a sétima série. Lá vivi momentos especiais principalmente por conta do esporte, pois era conhecido perante todo o colégio como o melhor jogador de futsal.
Teve um fato que aconteceu comigo e mais quatro colegas na quarta série que lembro até hoje, foi quando um professor muito nervoso porque agente não parava de conversar na sala de aula, nos falou: vocês não vão terminar nem o primeiro grau. Aquilo me deixou transtornado, pois ele estava claramente falando que agente não teria capacidade suficiente para concluir os estudos. Depois desse dia fiz questão de mostrar a todos que sou capaz de alcançar tudo aquilo que desejo.
Ao chegar na oitava série mudei novamente de escola, foi aí que comecei a ter um acesso maior a determinadas informações. Concursos que até então eu desconhecia, cursos técnicos e foi assim que comecei a querer sempre mais.
Fui para o colégio Flama em Duque de Caxias no ano de dois mil para fazer o segundo grau em telecomunicações. Foi um período maravilhoso, pois a estrutura era da melhor qualidade, tanto da parte dos professores quanto a do espaço físico do colégio.
O ano de dois mil e dois, foi crucial para a minha vida escolar e profissional. Passei a estudar três turnos, de manhã fazia pré-vestibular, a tarde um reforço do mesmo e a noite cursava o último ano do ensino médio. Foi um ano muito duro, porém proveitoso, eu estava estundando sem parar, interado de tudo que acontecia no país e no mundo, realmente eu estava preparado para enfrentar as temerosas provas do vestibular. Me escrevi para todas as Universidades Públicas do Rio de Janeiro, o que eu não esperava é que de depois de um ano inteiro de esforço, jogaria tudo para o alto por conta de uma viagem para um sítio do interior do Estado para comemorar o término do segundo grau. Foi tudo lindo, mas em contra partida perdi todas as provas do vedtibular e com isso veio a frustração de ter jogado todo ano de estudo por conta de uma viagem.
No ano seguinte coloquei na cabeça que tinha que trabalhar, consegui emprego num supermercado e continuei me escrevendo para concursos, só que desta vez concursos militares, até que obtive o êxito apenas com a bagagem que adquiri no ano anterior.
Com isso veio a acomodação que muita das vezes acontece quando você atinge de uma certa forma a estabilidade profissional. Passaram-se quatro anos desde que eu passei no concurso, quando no ano de dois mil e sete veio um lampejo em minha mente. Servindo em uma unidade onde a maioria das pessoas eram mais experientes que eu, passei a observar que a maioria tinha nível superior, alguns mestrado, outros doutorado e os que não tinham estavam estudando para fazer faculdade.
Logo surgiu a pergunta: Como pode uma coisa dessa, pessaos em sua maioria com idade para ser meu pai estudando e eu em início de carreira não fazendo nada para melhorar a minha graduação?
Comecei a estudar novamente depois de cinco anos parado e com o intuito de passar no vestibular. Consegui a aprovação para a FEBF, iniciando o curso de Pedagogia no primeiro semestre do ano de dois mil e oito.